Religiosos criticaram o uso da religião nesta campanha eleitoral, em ato na ato de apoio de juristas e intelectuais à presidenciável Dilma Rousseff (PT) , na terça feira, dia 19, na PUC, em São Paulo.
A notícia é de Malu Delgado e publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, ontem, dia 20 de outubro de 2010.
Padre Júlio Lancelotti afirmou que "A igreja não tem tutela da consciência do povo. O povo deve ter liberdade de consciência. A igreja deve estar onde o povo está e a missão da igreja é lavar os pés dos pobres e não dominar a consciência política deles".
Frei Betto a respeito do uso de aborto e religião, na campanha presidencial, disse que: "Lei de aborto não impede o aborto. O que impede aborto é política social, é salário, é o Bolsa Família, é distribuição de renda. Temos que deixar claro isso nos poucos dias que faltam. As mulheres as vezes rejeitam os filhos porque não tem condições de assumi-los." Afirmou, ainda, que "bispos panfletários não falam nem em nome da igreja nem em nome da CNBB". "É opinião pessoal, só que é injuriosa, mentirosa e difamatória", criticou.
Nesse ato, juristas leram um manifesto de apoio à candidata Dilma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário